terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Agapornis Pullaria




Nome em Latim: Agapornis pullaria pullaria. Origem: Desde a Guiné e Serra Leoa até ao sudoeste da Etiópia, Uganda e noroeste de Angola. Características: Fronte e faces de cor vermelha-alaranjada, rabadilha azul-clara e corpo verde-claro. Nos machos, as penas da parte inferior das asas são pretas, enquanto nas fêmeas são verde-acinzentadas. Também nas fêmeas a cor laranja é ligeiramente mais pálida. Em ambos o bico é cor de laranja. Os filhotes são semelhantes às fêmeas, porém com a face um pouco mais pálida e manchas pretas no bico. Comprimento total e peso: 14-16cm e 38 a 42g. Dimorfismo sexual: Existe. O macho tem penas pretas na parte inferior das asas. A plumagem da face das fêmeas é um pouco mais alaranjada do que nos machos, que possuem a face vermelha. Habitat natural: Em pradarias abertas e clareiras de florestas, até uma altitude de 1300 mt. Modo de vida: Nidificam em formigueiros (térmitas), onde as fêmeas escavam buracos para fazerem os seus ninhos, os quais são forrados com ervas e pedaços de córtex. A temperatura é constante, rondando os 30ºC. Alimentação: Sementes de relva, bagas e frutos, bem como visitas frequentes aos milheirais maduros. Também gostam de comer larvas de formigas e bichos da farinha. Não são grandes apreciadores de girassol nem de cânhamo, ao contrário de outras espécies. Comportamento: ... Criação: É o mais sensível e difícil de procriar em cativeiro. Em caixas, deve usar-se turfa calcada. É preferível troncos escavados. Acasalam em duas épocas, consoante a sua localização: de Maio a Julho, a leste do seu habitat; em Setembro e Outubro, a oeste. Postura: 4 a 7 ovos. Incubação: 23-24 dias. As crias começam a voar ao fim de 45 dias. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 4 meses. Mutações: Azuis e lutinos, mas não é muito vulgar. Particularidades: Difícil importação. Relativamente raros de encontrar no comércio e/ou em exposições.
Agapornis Swindernianus


A Agapornis Swindernianus é uma espécie de psitascídeo do gênero Agapornis. Ao contrário das outras oito espécies do género, não é domesticável devido à sua alimentação depender de uma espécie de figo nativo do habitat natural.
Origem: Libéria, Camarões, Gabão, República Democrática do Congo (antigo Zaire) e Uganda. Características: Peito amarelado com faixa normalmente de cor preta à volta do pescoço. Corpo verde intenso. Bico preto.
Comprimento total e peso: 13–14 cm.
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor) Habitat natural: Regiões arborizadas.
Modo de vida: Frequentam as copas das árvores. Nidificam nos buracos daquelas e nos ninhos das formigas que nelas vivem.
Alimentação: Figos e searas.
Comportamento: Pouco se sabe.
Criação: Acasalam em Julho. Não é criado em cativeiro por só comer um tipo de figo nativo.
Mutações: Não se conhecem.
Particularidades: Muito pouco comercializado e raramente sobrevive ao período de quarentena.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

O Mistério da Fonte

O Mistério da Fonte

João da Silva Neves, era um habitante do Casal Cabreiro, mais propriamente no Alto da Bica, João era homem de poucas palavras, muito alto e tinha no seu semblante um ar carregado, era uma figura típica de ficção científica, raramente se via o Sr. João na rua, fazia da sua casa o seu esconderijo. João era um homem só, sua mulher já há muitos anos tinha falecido em casa, dizem os locais que teria sido uma morte estranha, muito se falou na altura que teria sido o próprio João que numa das muitas noites de discussão, teria dado uma tareia de tao forma grave, que teria sido ele o causador da morte da esposa.
João, vivia não se sabia de quê, muito estranho era o facto de ele só sair de casa já quando o sol se punha, só nessa altura João ia para as suas terras de candeia na mão e enxada na outra, cavava horas a fio, mas nada aparecia plantado, nem uma erva crescia naquele terreno, terreno esse muito rico, diziam os antigos que naquele campo deveria crescer todo o tipo de colheitas, até porque havia um riacho e sendo uma terra num vale muitos eram os nutrientes ali depositados.
Mas durante o tempo que João ali viveu, nada ali nasceu, outro episódio intrigante, era o facto de a meio do terreno haver um poço mas seco, mesmo em tempos de chuva e com o riacho ali tão perto, esse poço se encontrava seco, como se fosse um deserto.
Todas as manhãs, voltava para casa com uma saca enrolada á enxada e a candeia já apagada na outra, o que estaria nessa saca ninguém soube, diz-se que seria roupas de criança, sempre a mesma roupa, uns calções azuis, uma camisola de manga curta branca e uns chinelos de plástico, muito gastos. João nunca teve filhos, falou-se nesse tempo que a sua mulher teria abortado devido a mais uma das muitas surras que levou e a morte desse feto, teria tornado João das Neves o homem amargo e rude que era.
Certa manhã, um dos locais ao ir dar de beber aos burros, deparou-se com um corpo a boiar num pequeno tanque perto do lavadouro, lavadouro esse que fazia extrema com o terreno de João das Neves, ao retirarem o corpo do tanque… era João das Neves.
Desde essa altura a sua casa nunca mais foi aberta, encontrando-se hoje em dia em ruínas, a sua família nunca reclamou o corpo, desconhece-se que alguma vez João das Neves tenha sido visitado por algum familiar, nunca mais naquele “alto” viveu alguém, mas, o terreno que nunca teria dado qualquer legume, hoje era uma bela horta, cuidada e verdejante, o poço está cheio de água seja de Inverno ou Verão e espantem-se os mais sépticos… num pequeno cordel, todas as manhãs, estão roupas estendidas, uns calções azuis, uma camisola de manga curta branca e uns chinelos de plástico.

Quem seria este João das Neves?

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Setubal 2014

A tarde já estava a chegar ao fim quando cheguei a esta bela cidade de Setúbal. Sempre gostei muito desta zona já no princípio do ano, visitei Sesimbra e adorei, daí ter voltado. Não conhecia a cidade, somente a zona do Estádio dos meus bons tempos de Futebol, fiquei a conhecer toda a baixa da cidade, ruelas decoradas com motivos de pesca, becos estreitos, praças e pracetas muito bem arranjas, como por exemplo a praça do Município, com o edifício da Camara Municipal de Setúbal iluminado, digno de um palco de uma passagem de modelos. Ao percorrer a Cidade foram muitos os monumentos, estátuas, jardins, zonas cuidadas e limpas, ruas planas com bastantes transeuntes, pessoas simpáticas, afáveis e de fácil comunicação, uma coisa curiosa em todos os discursos, é que todos pareciam “vendedores da Cidade”, muitos foram os adjectivos á sua Cidade, com uma panóplia de qualidades enaltecidas, é perfeitamente normal, defenderam a sua terra e tentaram “vender o seu peixe”. Por falar em peixe, em Outubro, Setúbal vive o mês do Alcorraz, uma espécie de peixe típica desta zona, vive no estuário do Sado, um peixe muito branquinho, com alguma espinha, eu tive o privilégio de provar esta iguaria, num restaurante muito simpático, no qual servia-se o Alcorraz grelhado e eu atesto que, realmente é algo muito bom. Ficou a faltar o passeio de barco com a observação de golfinhos, mas ficará para uma próxima oportunidade… Obrigado Setúbal

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Rapejo.Team em Férias - Sesimbra 2014

Sesimbra, terra do bom peixe e de mar.

Local de extrema beleza, vive com o mar “a seus pés”, um tesouro em plena Serra da Arrábida, foi este o meu local de férias, uma gastronomia rica em sabores do mar, é curioso ver-se durante a noite as embarcações em plena faina pesqueira.


Sesimbra tem nas suas gentes, um poço de cultura e história, tem ainda ruas e ruelas de calçada portuguesa, calçada essa, polida por que se passeia nela. Faz da Fortaleza de Santiago, o seu monumento de eleição, uma muralha fantástica em plena praia, para finalizar a praia em si, um pequeno paraíso “á beira-mar plantado”, de água bem calmas e cristalinas, acordar e olhar para a imensidão deste mar de Sesimbra é algo de fantástico.

Comecei esta viagem no Cadaval, tinha como destino Sesimbra, aproveitei a viagem para voltar a passar pela ponte 25 de Abril, vista soberba sobre o Tejo, fui recebido de braços aberto pela não menos grandiosa estátua de Cristo Rei, chegado a Almada foi seguir em direcção a Sesimbra, foi então que me aventurei na Serra da Arrábida, uma paisagem verde tão típica de serra, Sesimbra aproximava-se a cada quilometro, foi então que o mar deu um ar da sua graça, em dia de um sol radiante, fui presenteado com um autentico postal de visita.

Cheguei a Sesimbra

As ruas cheias de traços tão portugueses, como as rendas nas lojas de lembranças, a calçada portuguesa, homens do mar com as calças a meia canela, bancas de restaurantes com peixe fresco, tão fresco que me conquistou de imediato, não sou grande apreciador de peixe mas não poderia deixar de experimentar tal “pitéu”.
Depois de almoçar, percorri o paredão apreciei os ensaios do grupo de samba de Sesimbra, ignorância minha, desconhecia a tradição que Sesimbra tem em organizar um óptimo Carnaval, questionando um dos habitantes, será dos melhores do país, presunção lógica de quem defende a “sua dama”.
Depois de passear, tinha um chek-in para fazer no hotel, veio o descanso, a calma o relaxamento total, uma paz interior, o esquecer dos problemas e desfrutar de uma vista sobre a praia, um pôr-do-sol fantástico.
O dia seguinte começou com o barulho tão típico das gaivotas, mais uma voltinha pela terra em jeito de despedida e o regresso a casa.


Obrigado Sesimbra